Ultimamente, tenho observado uma situação que não augura nada de bom. Apesar de toda a informação amplamente difundida por todos os meios de comunicação, desde há pelo menos umas 3 ou 4 décadas, poucos parecem ter apreendido alguma coisa da mensagem.
Causa-me alguma perplexidade verificar a total ou quase total indiferença com que a maioria dos nossos compatriotas reagem a notícias relacionadas com os problemas ambientais. E o que mais me assusta é que verifico que, mesmo as pessoas mais qualificadas, de quem se esperaria uma sensibilidade mais apurada, não se distinguem das restantes. Ricos ou pobres, altamente qualificados ou analfabetos, todos parecem comportar-se da mesma forma. Uns por negligência, outros por ignorância. Apenas uma (insuficiente) minoria da população, parece ter adoptado algumas medidas básicas, com vista a diminuir a sua pegada ecológica.
Face à gravidade dos problemas ambientais, parece-me elementar que cada cidadão procure dar o seu contributo para a melhoria da situação. Sei que muita gente acha que, como o resultado da sua acção individual é quase imperceptível, não vale a pena fazer nada. E como “bons” portugueses, ficam à espera que o Estado ou os governos resolvam os problemas. Não se apercebem de que o seu comportamento comodista e irresponsável deixará, aos seus descendentes, um legado pouco digno de admiração.
Desafio o leitor a fazer um pequeno exercício: Inventariar as principais medidas que adoptou para contribuir para a resolução dos problemas ambientais. (Exemplos: Entrega de materiais nos ecopontos, troca de lâmpadas incandescentes por economizadoras, etc.)