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24 setembro 2013

Promotor do desenvolvimento?!

«Se uma pessoa destrói alguma coisa feita pelo Homem, chamam-lhe vândalo; se destrói algo insubstituível feito por Deus, chamam-lhe promotor do desenvolvimento (developer).»

Joseph Wood Krutch
1893-1970

20 março 2013

Não Há Amanhã

Aliás, o amanhã será bem diferente do que a maioria das pessoas pensa. Haverá um amanhã mais parecido com o passado do que com o período anómalo em que temos vivido deste o pós-guerra.

22 dezembro 2012

A Armadilha do Crédito

Dei-me ao trabalho de criar uma ilustração onde se pode ver a situação concreta (neste caso, a minha) de um crédito à habitação concedido por um banco. Até há poucos anos, eu não fazia ideia de como funcionava um empréstimo bancário pelo que, como costumo dizer, caí na armadilha.

O meu objectivo com isto é alertar potenciais candidatos aos créditos bancários. (Se eu tivesse visto este gráfico na altura, certamente, não me teria endividado.)

(Clique na imagem para a ampliar)

Na base verde, encontra-se o valor que o banco me emprestou. Desse valor, em 7 anos, paguei 16,5%. Na base roxa, encontram-se os valores entregues ao Montepio Geral. (O roxo corresponde à cor com que fiquei quando me apercebi disto.)
Na minha óptica, há os seguintes aspectos inesperados e chocantes:

a) Os valor pago em juros ultrapassa largamente o valor amortizado durante o mesmo período. E a taxa de juro nominal andou sempre entre 1,77% e 5,69%, ou seja, em média, 3,39%;

b) O valor do seguro sofre um aumento anual que ronda os 6%. Que justificação haverá para este aumento? (Só me ocorre um - a ganância.) A pilha de notas é a menor mas, ainda assim, corresponde a um valor inaceitavelmente alto.

Para perceber melhor a mecânica da coisa, veja este pequeno filme:

Fonte: Positive Money

Por fim, o meu conselho:
Fujam do crédito como o diabo foge da cruz. NÃO SE ENDIVIDEM!!!

03 outubro 2012

Entrevista com João Cantiga das Neves



Algumas ideias a reter (...da 2ª metade da entrevista):

- Problema grave em relação à Europa e também aos EUA: Estado de negação face ao que se está a passar;

- Desencontro completo entre o que dizem os agentes políticos e o que vai acontecer (independentemente, do que os agentes políticos fizerem);

- A alteração da distribuição da riqueza global obriga a repensar o modelo europeu;

- Só na 1ª década do século XXI, o PIB dos países desenvolvidos desceu de 80% para 66% da riqueza mundial;

- Em ´95/´96, um académico americano escreveu um livro onde afirmava que o grande problema do desemprego é que os empregos iam desaparecer devido à automação e informatização, mais do que devido à globalização. Os empregos diminuem e a produtividade aumenta.

05 setembro 2012

Sustentabilidade Num Mundo Lotado


Os economistas ainda não sabem mas...
«A economia é um subsistema da biosfera finita, que lhe dá suporte.»
Herman E. Daly 

























O artigo, em português do Brasil, encontra-se aqui (Scientific American Brasil).

04 julho 2012

O Fim do Jogo... possivelmente

Diapositivo nº25:

The problem is not Government debt per se. The real problem is that the $70 trillion in G10 debt is the collateral for $700 trillion in derivatives...


Yes, that equates to 1200% of Global GDP and it rests on very, very weak foundations.

The End Game

06 dezembro 2011

O Alto Preço do Materialismo

Pergunto-me, em que ano começará o nosso sistema de ensino a incutir esta mensagem nas crianças... Alguém tem um palpite? 2050? 2100?



Mais um aparte:
Desconfio que nos próximos 10 a 15 anos, os economistas vão ter de voltar às universidades para fazer um upgrade do "software" que lhes foi instalado. E, consequentemente, os actuais livros de economia com todas as suas teorias malucas vão tornar-se obsoletos.
Sinto que estamos na fronteira entre duas eras. (A história dirá se o meu feeling está correto.)

29 novembro 2010

Mark Blyth: A austeridade é uma ideia perigosa

Natal 2010

Mais uma vez, chegámos ao climax anual do sistema patológico em que vivemos.




Como disse nesta palestra o prof. Tim Jackson: "...somos levados a gastar o dinheiro que não temos, em coisas que não necessitamos, para impressionar pessoas que nos dizem pouco e que não querem saber disso." (Não se referindo, especificamente, à época natalícia mas sim à sociedade de consumo, em geral.)

Mais sobre o importante trabalho deste senhor, aqui.

20 abril 2010

29 janeiro 2010

A Escravidão da Dívida

«É necessário compreender claramente que a própria dívida é uma ferramenta muito activa de controlo social, mas não da forma mais esperada. Num Sistema Monetário, toda a estrutura se baseia na participação humana. A estrutura é sempre hierárquica, pelo que os que estão no topo da pirâmide beneficiam sempre mais que os que se encontram mais abaixo. Mantendo as pessoas motivadas para terem empregos e com medo de os perderem torna-as subservientes, circunstâncias muito positivas para quem está no topo. Um pessoa, que "precisa" de um emprego, está mais sujeita a ter um vencimento baixo e é menos provável que cause problemas.
Uma das formas mais eficazes de pôr as pessoas a trabalhar e a manterem-se subordinadas é colocá-las na situação de devedoras. Uma pessoa muito endividada será muito mais submissa para com o sistema do que uma pessoa sem empréstimos ou dívidas por pagar. Este mecanismo de "Escravidão da Dívida" é pouco falado e pouca gente chega a pensar nisto. Teoricamente, cada dólar existente tem de ser devolvido ao sistema bancário e, para que isso aconteça, ele tem de ser "ganho" pela parte devedora, normalmente sob a forma de "vencimento" ou "lucro", requerendo um serviço/servidão humano.»
Tradução livre de um excerto do manual do movimento Zeitgeist

Ainda sobre o mesmo assunto, recomendo que veja o seguinte filme (12min).
(Debt=Dívida)




Deveríamos estar conscientes desta realidade antes de recorrermos ao crédito.
(Os valores apresentados no filme são referentes aos EUA mas todo o conteúdo é merecedor da nossa atenção. Além disso, se os EUA se tornarem insolventes, desconfio que será difícil evitar um "efeito dominó" que atingirá muitos outros países.)

O Curso do Crash

O Dr. Chris Martenson enuncia as suas três crenças: que a nossa sociedade irá sofrer mudanças radicais em breve; que essas mudanças poderão limitar a nossa capacidade de resposta; e que dispomos da tecnologia ou conhecimento necessários para construir um futuro melhor. Os próximos 20 anos serão muito diferentes dos últimos 20.



PS: Agora que alguém se deu ao (excelente!) trabalho de o traduzir, tornou-se ainda mais imprescindível.