«A verdadeira generosidade para com o futuro consiste em dar tudo no presente.»
Albert Camus
(1913-1960)
Creio que para a maioria dos ocidentais, nascidos a partir dos anos 30 (séc. XX), a verdadeira "generosidade" para com o futuro tem consistido em hipotecá-lo e comprometê-lo para seu benefício imediato e em nome duma questionável concepção de progresso. É o que alguém chamou de tirania intergeracional remota - a tirania sobre as gerações futuras através dos efeitos das acções do presente.
Embora a amostra não seja grande, da minha convivência pessoal com pessoas nascidas antes dos anos 30, desconfio que todas elas se revêm mais na citação de Albert Camus. Parece que algo de bom se perdeu, entretanto.
31 dezembro 2009
19 dezembro 2009
Sobre o Aniversário do Nascimento de Jesus Cristo...
11 dezembro 2009
Peter Schiff
Ser visionário deve ser muito cansativo. Ter de convencer gente que está enganada, numa relação de uns 10 para 1, não deve ser fácil.
(Não consigo deixar de esboçar um sorriso depois de ver isto.)
(Não consigo deixar de esboçar um sorriso depois de ver isto.)
"Pesadelo Americano"
Como cidadão e especialmente como pai, sinto o dever e a responsabilidade de demonstrar aos meus filhos que o caminho trilhado pelas últimas gerações anteriores não pode ser mantido. Temos de deixar de perseguir o "sonho americano". Esse sonho conduz-nos ao pesadelo, num futuro próximo. Temos de refazer completamente os nossos estilos de vida. Quase tudo nas nossas vidas terá de ser alterado por forma a conseguirmos fazer a transição urgente e necessária minimizando o desconforto que ela poderá acarretar.
Olhando à minha volta, sinto claramente que pertenço a uma minoria demasiado pequena para, por si só, conseguir que essa mudança ocorra. Neste momento, acho que só um acontecimento grandioso e de impacto muito negativo, poderá "incentivar" a sociedade a seguir por caminhos com futuro. (Embora eu acredite que, durante o meu tempo de vida, a Humanidade vá melhorar muito, também acredito que, para lá chegar, irá ter de passar por algo de muito trágico. No pain, no gain.)
Os sinais são muitos, a informação disponível é cada vez mais abundante, no entanto, parece haver uma "miopia" generalizada que impede as pessoas de se aperceberem dos efeitos negativos causados pelos seus pequenos actos do dia-a-dia.
É necessário:
1. Ouvir/ler os muitos alertas que nos chegam;
2. Reconhecer a necessidade urgente de agir;
3. Planear as acções a tomar a nível pessoal/familiar;
4. Implementar o plano traçado/Iniciar uma transição.
(Dito assim, até parece fácil...!)
Olhando à minha volta, sinto claramente que pertenço a uma minoria demasiado pequena para, por si só, conseguir que essa mudança ocorra. Neste momento, acho que só um acontecimento grandioso e de impacto muito negativo, poderá "incentivar" a sociedade a seguir por caminhos com futuro. (Embora eu acredite que, durante o meu tempo de vida, a Humanidade vá melhorar muito, também acredito que, para lá chegar, irá ter de passar por algo de muito trágico. No pain, no gain.)
Os sinais são muitos, a informação disponível é cada vez mais abundante, no entanto, parece haver uma "miopia" generalizada que impede as pessoas de se aperceberem dos efeitos negativos causados pelos seus pequenos actos do dia-a-dia.
É necessário:
1. Ouvir/ler os muitos alertas que nos chegam;
2. Reconhecer a necessidade urgente de agir;
3. Planear as acções a tomar a nível pessoal/familiar;
4. Implementar o plano traçado/Iniciar uma transição.
(Dito assim, até parece fácil...!)
03 dezembro 2009
A Lingoa Purteguesa
Quem conhece este blogue, certamente que sabe o que eu penso sobre a competitividade, o crescimento económico, etc. Ainda assim, apetece-me afirmar que acho que a nossa língua é um grande obstáculo ao desenvolvimento deste país. Porquê? Porque é excessivamente complexa e porque obriga a decorar muitas regras e excepções. Consequentemente, torna-se uma ferramenta deficientemente dominada pela grande maioria da nossa população que, como é sabido, é pouco escolarizada.
Quando comparada com a língua inglesa, por exemplo, verificamos que a nossa é tão complexa que apenas pode ser dominada por pessoas com um nível cultural médio/elevado. Contrariamente, é frequente ouvirmos um americano ou um britânico, pouco instruído, a expressar-se e a utilizar eficazmente a sua língua materna.
Como se não bastasse a complexidade natural da língua, acho que ela é ensinada de forma pouco adequada. O principal objectivo do ensino da nossa língua, deve ser o de facultar às crianças uma ferramenta prática e não o de formar intelectuais, como parece ser a intenção dos programas de ensino.
Por outras palavras:
Eu sei conduzir um automóvel...e não sei nada de mecânica;
Sei utilizar um computador...e não sei nada de electrónica;
Sei utilizar razoavelmente a língua portuguesa e confesso que não faço ideia do que é o gerúndio, o pretérito imperfeito ou que é uma palavra esdrúxula. (Aliás, sempre me esforcei para não decorar esse tipo de informação que considero inútil!)
Quando comparada com a língua inglesa, por exemplo, verificamos que a nossa é tão complexa que apenas pode ser dominada por pessoas com um nível cultural médio/elevado. Contrariamente, é frequente ouvirmos um americano ou um britânico, pouco instruído, a expressar-se e a utilizar eficazmente a sua língua materna.
Como se não bastasse a complexidade natural da língua, acho que ela é ensinada de forma pouco adequada. O principal objectivo do ensino da nossa língua, deve ser o de facultar às crianças uma ferramenta prática e não o de formar intelectuais, como parece ser a intenção dos programas de ensino.
Por outras palavras:
Eu sei conduzir um automóvel...e não sei nada de mecânica;
Sei utilizar um computador...e não sei nada de electrónica;
Sei utilizar razoavelmente a língua portuguesa e confesso que não faço ideia do que é o gerúndio, o pretérito imperfeito ou que é uma palavra esdrúxula. (Aliás, sempre me esforcei para não decorar esse tipo de informação que considero inútil!)
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O Curso do Crash
O Dr. Chris Martenson enuncia as suas três crenças: que a nossa sociedade irá sofrer mudanças radicais em breve; que essas mudanças poderão limitar a nossa capacidade de resposta; e que dispomos da tecnologia ou conhecimento necessários para construir um futuro melhor. Os próximos 20 anos serão muito diferentes dos últimos 20.
PS: Agora que alguém se deu ao (excelente!) trabalho de o traduzir, tornou-se ainda mais imprescindível.
PS: Agora que alguém se deu ao (excelente!) trabalho de o traduzir, tornou-se ainda mais imprescindível.