29 janeiro 2010

A Escravidão da Dívida

«É necessário compreender claramente que a própria dívida é uma ferramenta muito activa de controlo social, mas não da forma mais esperada. Num Sistema Monetário, toda a estrutura se baseia na participação humana. A estrutura é sempre hierárquica, pelo que os que estão no topo da pirâmide beneficiam sempre mais que os que se encontram mais abaixo. Mantendo as pessoas motivadas para terem empregos e com medo de os perderem torna-as subservientes, circunstâncias muito positivas para quem está no topo. Um pessoa, que "precisa" de um emprego, está mais sujeita a ter um vencimento baixo e é menos provável que cause problemas.
Uma das formas mais eficazes de pôr as pessoas a trabalhar e a manterem-se subordinadas é colocá-las na situação de devedoras. Uma pessoa muito endividada será muito mais submissa para com o sistema do que uma pessoa sem empréstimos ou dívidas por pagar. Este mecanismo de "Escravidão da Dívida" é pouco falado e pouca gente chega a pensar nisto. Teoricamente, cada dólar existente tem de ser devolvido ao sistema bancário e, para que isso aconteça, ele tem de ser "ganho" pela parte devedora, normalmente sob a forma de "vencimento" ou "lucro", requerendo um serviço/servidão humano.»
Tradução livre de um excerto do manual do movimento Zeitgeist

Ainda sobre o mesmo assunto, recomendo que veja o seguinte filme (12min).
(Debt=Dívida)




Deveríamos estar conscientes desta realidade antes de recorrermos ao crédito.
(Os valores apresentados no filme são referentes aos EUA mas todo o conteúdo é merecedor da nossa atenção. Além disso, se os EUA se tornarem insolventes, desconfio que será difícil evitar um "efeito dominó" que atingirá muitos outros países.)

O Curso do Crash

O Dr. Chris Martenson enuncia as suas três crenças: que a nossa sociedade irá sofrer mudanças radicais em breve; que essas mudanças poderão limitar a nossa capacidade de resposta; e que dispomos da tecnologia ou conhecimento necessários para construir um futuro melhor. Os próximos 20 anos serão muito diferentes dos últimos 20.



PS: Agora que alguém se deu ao (excelente!) trabalho de o traduzir, tornou-se ainda mais imprescindível.